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# Jesus Cristo não nasceu em 25 de dezembro

De acordo com estudos realizados feitos com o cruzamento de costumes da época, fatos históricos e relatos bíblicos, Jesus Cristo teria nascido por volta de abril ou maio.

Maria, José e O Menino Jesus; Lorenzo Lotto, séc. XVI.

Um grande concílio foi realizado pela comunidade cristã no século V de nossa Era, para decidir em que data fixar este controverso acontecimento. Decidiu-se em fixar no dia 25 de dezembro, ou meia-noite do dia 24. Entretanto esta escolha não foi feita ao acaso.

Os Patriarcas e as superiores autoridades eclesiásticas, de quando em quando se reuniam em concílios para discutir e estabelecer as tradições, os dogmas, liturgias a serem seguidas pela teologia cristã, assim como suas doutrinas.

Não é por objetivo discutir os motivos os quais poderiam ter levado tais autoridades eclesiásticas a vir a deixar de lado e omitir os elementos então conhecidos das massas populares, bem como outros fatos, substituídos por falsidades simbólicas. O fato é que a fim de aproveitar muitas das antigas cerimônias místicas que os Patriarcas da Igreja copiaram dos templos do Egito e das doutrinas e práticas essências e da Grande Fraternidade Branca, tiveram que inventar certas passagens e princípios relacionados à vida e obra de Jesus e adaptá-los às referidas cerimônias. Se fez necessário então, para consolidar uma nova teologia e firmar algumas novas doutrinas, ignorar e pôr de lado muitos dos fatos que tornariam suas decisões inconsistentes.

O primeiro ponto a ser avaliado seria a contradição existente em um dos pontos da crônica tradicional do nascimento de Jesus, onde é dito que ao nascer o Menino, estavam os pastores guardando seus rebanhos no campo. Seria muito improvável que os pastores a que a Bíblia se refere, estivessem no campo cuidando de seus rebanhos no inverno. Nesta época do ano, afirmam os que conheciam as condições da Palestina à época, os pastores não ficavam no campo nem de dia nem de noite, e que este incidente foi introduzido à crônica de Seu nascimento, quando era comumente aceita a versão de que Jesus viera ao mundo em abril ou maio. Por que então a escolha desta data?

O que os Patriarcas levaram em conta ao escolherem esta data, foi o conhecimento que através dos séculos precedentes, todos os Grandes Mestres ou Grandes Avatares nascidos de virgens (Jesus, como vem a seguir, não foi o primeiro nem o único) e que eram Filhos de Deus e considerados Salvadores ou Redentores, haviam nascido ou a 25 de dezembro, ou em data próxima.

Na Índia, este período já era comemorado muitos e muitos séculos antes da Era Cristã, na forma de um festival religioso, durante o qual o povo ornamentava suas casas com flores e as pessoas trocavam presentes com amigos e parentes.

Na China, também muitos séculos antes da Era Cristã, era celebrado o Solstício de Inverno, onde no dia 24 ou 25 de dezembro, fechava-se o comércio e tudo o mais. Assim como os antigos persas celebravam esplêndidas cerimônias em homenagem a Mitra, cujo nascimento ocorrera a 25 de dezembro.

Vários deuses egípcios nasceram no dia 25 de dezembro, e, em praticamente todas as histórias religiosas de povos antigos, iremos encontrar celebrações idênticas às referidas. Osíris, filho da santa virgem e deusa Nut, nasceu a 25 de dezembro, assim como os gregos também celebravam, nesta mesma data, o nascimento de Hércules.

Como podemos ver, o dia 25 de dezembro vem sendo considerado um dia místico há muito tempo, e por muitos povos diferentes. A esse respeito temos as declarações do Reverendo Gross, autoridade no assunto e autor de diversas obras a esse respeito nas quais afirma que realizava-se em Roma, antes da Era Cristã, no dia 25 de dezembro, uma festa com o nome de Natalis Solis Invicti (Natalício do Invencível Sol). A data era comemorada com espetáculos públicos e com muita alegria, fechando-se o comércio, adiando-se declarações de guerra e execuções, permutando presentes entre amigos e parentes e concedendo liberdade aos escravos.

Assim como o era na China, entre os primitivos germânicos, séculos antes do nascimento do Menino Jesus, era comemorado o Solstício de Inverno. Entre os escandinavos, neste mesmo período, era comemorado o que se chamava Festa do Yule. O termo Yule ainda sobrevive, designando a véspera de Natal. É interessante notar que o vocábulo Yule equivale ao francês Noel que por sua vez corresponde à palavra hebraica ou caldaica Nule. Notamos também a presença de celebrações no referente período entre os druidas na Grã-Bretanha e na Irlanda, e mesmo no antigo México.

Tertuliano, Patriarca da antiga Igreja Cristã, contribuiu com suas obras para a formação das doutrinas, dogmas e cerimônias do cristianismo, informa, minuciosamente, como se ornamentavam as portas "com guirlandas de flores e folhagens".

Fonte: Acasicos.
Bibliografado de: A Vida Mística de Jesus, Biblioteca Rosacruz I – Editora Renes – H. Spencer Lewis.

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