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# Conheça o SETI Institute e sua busca por sinais de vida inteligente fora da Terra.

Enquanto assistia a um documentário do Discovery Channel sobre como seriam as prováveis maneiras com que o homem entraria em contato com seres de origem alienígena e suas futuras implicações ou complicações, a depender das intenções da(s) almejada(s) criatura(s), este relatara a respeito do SETI (sigla em inglês para Search for Extra-Terrestrial Intelligence, que significa Busca por Inteligência Extraterrestre). Achei interessante e pensei ser uma boa ideia postar aqui no blog. Então vamos lá.

Entrada do Instituto SETI. (Foto: SETI Institute.)

Bem, o SETI é uma organização privada, sem fins lucrativos dedicada à pesquisa científica, educação e sensibilização do público. A missão do Instituto é a de explorar, entender e explicar a origem, natureza e prevalência da vida no universo. Segundo seus organizadores e colaboradores estão realizando a pesquisa mais profunda da história humana ― ao conhecer as origens e lugar de nossa espécie entre as estrelas. O projeto tem por objetivo analisar o máximo de sinais de rádio captados por radiotelescópios terrestres (principalmente pelo Radiotelescópio de Arecibo).

A partir da ideia que se existe alguma forma de vida inteligente no universo, ela tentará se comunicar com outra formas de vida através de ondas eletromagnéticas (sinais de rádio), já que estas representam a forma de transmissão de informação mais rápida conhecida.

O Instituto dispõe de 3 centros, o Centro de Pesquisa SETI, o Carl Sagan Centro para o Estudo da Vida no Universo e do Centro de Educação e Divulgação Pública.

Fundado em Novembro de 1984, o Instituto SETI iniciou suas operações em 01 de fevereiro de 1985. Hoje, emprega mais de 150 cientistas, educadores e pessoal de apoio. A pesquisa do Instituto está ancorada em dois centros: O Center for SETI Research e o Carl Sagan Center for the Study of Life in the Universe (Centro Carl Sagan para o Estudo da Vida no Universo).

O Center for SETI Research é liderado pelo Dr. Jill Tarter, que também ocupa a Cadeira de Bernard M. Oliver ― a cadeira nomeada em honra ao falecido Barney Oliver, por longo tempo vice-presidente de Pesquisa da Hewlett Packard Company, membro do Conselho de Curadores do Instituto SETI, sendo engenheiro-chefe e grande pioneiro no Instituto após sua aposentadoria na HP. Já o Dr. Frank Drake dirige o Carl Sagan Center for the Study of Life in the Universe.

PROJETO SETI@HOME

SETI@home é um projeto feito com base nas pesquisas do projeto SETI que utiliza os dados coletados por ele, dividindo-os em pequenos trechos que possam ser analisados por computadores pessoais comuns. Para isso, o projeto conta com a participação voluntária dos internautas, que "emprestam" o tempo de processamento de seus computadores para a análise desses sinais de rádio.

Assim, ao se conectar à Internet, o usuário cadastrado do SETI carrega dados coletados por um radiotelescópio no seu computador que serão analisados durante o tempo livre do processador. Após essa análise, os resultados são retransmitidos ao controle do projeto.

A capacidade de processamento desses voluntários supera em mais de 5 vezes o volume de dados disponíveis para analise, além de, conjuntamente, terem a maior capacidade de processamento criada pelo homem, da ordem de 7,691081e+21 operações em ponto flutuante (Flops).

Essa versão do projeto migrou para a plataforma BOINC ― Berkeley Open Infrastructure for Network Computing, um sistema com o que há que mais moderno em termos de Grid e Computação distribuída ― SETI@home II.

No início de dezembro de 2005, o projeto contava com uma potência computacional de 157 teraFLOPS. Em agosto alcançou a potência de 162 teraFLOPS. Com essa capacidade de processamento, o projeto pode ser considerado o segundo computador mais potente da Terra, tendo apenas menos potência de cálculo que o BlueGene/L, que tem capacidade de 280,7 teraFLOPS.

O projeto conta com a participação de 666 078 usuários de 229 diferentes países, que contribuem com 1 517 850 computadores rodando o projeto (dados de Julho de 2007). O Brasil estava na 30ª posição da lista de países que mais colaboraram para o projeto, tendo 68.901 colaboradores que enviaram 6 649 489 resultados em 2007.

RADIOTELESCÓPIO ARECIBO

O Radiotelescópio de Arecibo é o maior radiotelescópio fixo do mundo, e localiza-se em Arecibo, Porto Rico. Sua antena parabólica gigante tem 305 metros de diâmetro e foi construída originalmente em 1963, na cratera de um vulcão extinto, para estudar a ionosfera terrestre. Ele é operado pela Universidade de Cornell, dos Estados Unidos e é atualmente a principal ferramenta na busca de vida extraterrestre, através do projecto SETI@home.

Imagem aérea do Radiotelescópio Arecibo, Porto Rico. (Foto: Arecibo Observatory.)

Para esses estudos, um radar poderoso é ligado e a resposta da ionosfera é medida. Uma grande antena é necessária porque somente uma pequena fração da energia do radar é espalhada de volta e retorna à antena para ser medida.

Atualmente, somente um terço do tempo do telescópio é utilizado para estudos ionosféricos; outro terço é dedicado às galáxias e o terço restante está reservado para a astronomia dos pulsares.

O tamanho gigante do telescópio, entretanto, também tem suas desvantagens. Por exemplo, a antena é muito grande para ser orientada em diversas posições e deve permanecer fixa sobre o solo.

Como resultado, podemos visualizar somente a área do céu localizada diretamente sobre ele, sempre ao longo do caminho da rotação terrestre. Esse fato faz com que Arecibo acesse uma porcentagem relativamente pequena do céu. Em comparação, a maior parte dos outros telescópios pode observar de 75% a 90% do céu.

ALLEN TELESCOPE ARRAY

O Telescópio Allen Array (Allen Telescope Array ― ATA), anteriormente conhecido como One Hectare Telescope (1HT), é um esforço conjunto do Instituto SETI e do Laboratório de Radioastronomia (Radio Astronomy Laboratory ― RAL), da Universidade da Califórnia, em Berkeley para construir um interferômetro de rádio que se dedica a observações astronómicas e uma busca simultânea de inteligência extraterrestre.

Antenas do Allen Telescope Array. (Foto: SETI Isntitute.)

O ATA está em construção no Hat Creek Radio Observatory, 290 quilômetros a nordeste de São Francisco, Califórnia. Quando concluída, a matriz deve consistir de 350 antenas.  A primeira fase com 42 antenas (ATA-42) está concluída e entrou em funcionamento em 11 de outubro de 2007.

CRÍTICAS AO PROJETO

O SETI Institute tem recebido críticas de várias personalidades da comunidade científica devido ao fato de mandar para o espaço informações em ondas de rádio sobre a nossa existência, localização e recursos naturais de nosso planeta à torto e à direita; isto é, os membros do institutos estão mais preocupados em entrar em contato com qualquer tipo de forma de vida alienígena inteligente que em saber se estas são realmente amigáveis ou hostis. E isso poderia implicar no derradeiro fim de nossa espécie, caso, evidentemente, exista vida extraterrestre inteligente e estas não estejam interessadas em fins pacíficos ao entrar em contato conosco.

Fontes: SETI Institute e Wikipédia, a enciclopédia livre.

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