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# O pandemônio histórico das religiões

Assim como panteão é palavra utilizada para designar o conjunto de deuses em uma determinada religião, pandemônio segue a mesma linha e referir-se ao coletivo de demônios. Muitas pessoas sentem um verdadeiro pânico ao ouvir esta palavra. Pronunciá-la então, nem pensar… Melhor dizer Dito-Cujo, Coisa-Ruim, Tinhoso, Chifrudo, Capiroto, entre outros e/ou, até mesmo, simplesmente "Ele" [Rsrs!].

A Queda dos Anjos Rebeldes, Pieter Bruegel, 1562.

Eu, sinceramente, não acredito no sobrenatural. Seja ele benigno ou, muito menos, maligno. Acredito que o bem e o mau vem das pessoas com seus dilemas e conflitos internos e existenciais. Sou um cético de carteirinha, no entanto descambando para uma postura mais agnóstica hoje em dia. Afinal, neste e em outros casos, não tenho a palavra final para afirma que coisas deste tipo existam ou não, apenas posso dizer que são pouco prováveis com base nos conhecimentos científicos alcançados até agora.

Mas, ainda assim, acho muito fascinante a relação mística com que mais de 90% das pessoas mantém com a natureza e a vida. Confesso que adoro conhecer os mitos e lendas das religiões e folclores populares ao longo de nossa vasta história, seja de qual natureza for.

Bem, então vamos lá. Outro dia, enquanto escavocava pela Internet, topei num arquivo em PDF que listava as principais entidades demoníacas das religiões ao longo dos tempos. E nela haviam descrições da aparência, comportamento e função hierárquica de cada um dentro do conjunto de crenças do qual faziam ou ainda fazem parte. 

Antes de disponibilizá-la, é interessante fazer algumas ressalvas. A noção de demônio como descreve a tradição judaico-cristã não é observada em outras religiões, sendo algo quase exclusiva desta. Isto é, nas outras religiões não existe uma polarização tão acentuada de bem e mau. E, em muitas delas, tanto aquilo que se poderia tentar chamar de deus quanto de demônio, compartilham de ambos os "sentimentos" de malignidade e beneficência.

Assim sendo, por exemplo, na mitologia grega havia uma espécie de "demônio" beneficente, como verão na lista, chamado Abramelech que acompanhava uma pessoa durante toda a vida, como uma espécie daquilo que chamamos de anjo da guarda hoje. Imagino que agora deve estar se remexendo com os calafrios que essa frase causa, não é? [Rsrs!].

Natural para nós ocidentais com nossa bagagem religiosa herdada do cristianismo, principalmente a proveniente do catolicismo. Na verdade, até mesmo a palavra demônio é controversa, uma vez que sua origem é grega e possui significado primário de " a voz interior" ou "o deus que vive dentro de nós e nos aconselha". Nas outras religiões as entidades possuem geralmente características antropomórficas, com paixões e dilemas humanos, muito embora questione-se se as entidades da tradição judaico-cristã também não possuam.

Em outros credos, as criaturas mais próximas do que se pode comparar aos demônios na visão judaico-cristã são os gênios ou "jinn | جن" da mitologia árabe pré-islâmica. Muito embora a cultura popular ocidental tenha atenuado ou até mesmo apagado a verdadeira faceta dos gênios, estes possuíam personalidades com alto grau de perversão e malignidade; muito embora, até mesmo dentro do folclore árabe, estes tenham adquirido perfis variados ao longo dos tempos. Desde criaturas inspiradoras e benéficas à maléficas.

Porém, sabe-se que a crença de que o diabo era um anjo e que vivera no céu nasceu com o profeta persa Zoroastro criador do dualismo no mundo e foi acoplada por judeus na babilônia quando foram libertados pelo rei persa Ciro "o grande" que derrotou a babilônia. Os judeus nesta época carregaram muitas crenças persas. As credos mudam e vão se somando e sobrepondo durante a história.

Agora, sem mais delongas, vamos à lista. Está em PDF para download porque é muito extensa para se por numa postagem. Então, divirtam-se:

Fonte: Fragmentos de Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arquivo fonte: Fernanda Dinis.

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