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# Designer cria colar com pingente de planta

Diversos estudos já comprovaram os benefícios que a presença de plantas traz às nossas vidas. Mas a designer Colleen Jordan foi além do mero vasinho de flor na janela e criou um colar que permite cultivas pequenas plantas no pingente.

Beleza ecológica. (Foto: Divulgação.)

“Por que as suas plantas precisam permanecer em casa?”, questiona a jovem criadora. “Elas podem limpar o ar que você respira, são lindas, e geram ótimos assuntos para um início de conversa”, diz.

Com essa ideia na cabeça, Colleen modelou a peça no computador e a produziu utilizando a técnica de impressão em 3D, que reduz a quase zero o desperdício de material. Por fim, ela pintou a peça a mão.

Mais do que enfeitar pescoços mundo a fora, a designer defende que a peça serve para mostrar que “coisas lindas podem ser criadas a partir do plástico”.

Disponível em três modelos diferentes, as peças podem ser adquiridas pelo site de Colleen e custam US$ 55,00. Já o frete para o Brasil fica por US$ 15,00. Elas vem com um manual explicando como cultivas as plantas, que não vem junto com a peça.

Disponível em três modelos diferentes, as peças custam US$ 55,00. (Foto: Divulgação.)

A designer lembra que, por serem feitos manualmente e sob encomenda, cada colar pode levar até três semanas para ser enviado.

Essa não é a primeira vez que alguém une joia e natureza. Já mostramos aqui a criação do designer islandês Haffsteinn Juliusson, que produziu um anel com uma espécie de musgo no lugar de pedras preciosas.

Fonte: Portal EcoDesenvolvimento.

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# Deus como o centro do Universo, será mesmo?

É comum e natural vermos no legado histórico das religiões judaico-cristãs e islâmica narrativas que colocam sua (única) deidade como o ser original e central do Universo onde todos o eventos ocorrem inescapáveis ao seu controle, o chamado teocentrismo, mas, diante de uma perspectiva mais abrangente, não é o que realmente acontece.

A criação de Adão, Michelangelo. Capela Sistina.

Independente de qual vertente ou subsegmento doutrinário pregado por qualquer uma destas religiões, é irrefutável que seus membros depositam todos os eventos bons ou ruins do universo girando em torno do eixo divino. Sob uma perspectiva humana (e religiosa) o teocentrismo guia e regula a vida de todos nós.

Todavia, abandonando a perspectiva de 'dentro para fora' desta ótica e analisando os fatos de uma forma mais global, verificamos que é o próprio homem quem ocupa o centro de uma sistema orbital onde as atenções das entidades espirituais gravitam e, até certo ponto, não conseguem se desvencilhar, inclusive e principalmente a suprema.

Isso porque, ainda que perante o ensinamentos religiosos, Deus seja o ser infinitamente poderoso e criador de todas as coisas para onde todas a atenções deveriam se voltar, estes mesmos ensinamentos descrevem sua natureza como a de um criador apaixonado fixamente por uma de suas criaturas: nós.

Tamanha é a paixão que em pouco ou nada se diferenciaria daqueles típicos casos de admoestação em pessoas que não conseguem furtar-se de sentimentos obsessivos por outras, compulsivamente querendo controlar seu passos e saber de seus afazeres.

Desde que fora criado e dos sucessivos e desastrosos episódios, o homem passou a ocupar o palco central dos acontecimentos. Nesta incrível epopeia, duas grandes e antagônicas forças se digladiam pela atenção e interesse dos homens: de uma lado Deus, com toda a sua paixão obsessiva-compulsiva e, do outro, levado por sentimentos nefastos de ciúmes, inveja e ressentimento, Lúcifer lutando pela nossa "perdição". Anjos e demônios seriam os espectadores que, vez por outra, seriam convidados a subir ao palco.

Ao contrário do que possa parecer, não sou teólogo, muito menos religioso, mas trago o assunto à discussão para que possamos ter uma reflexão maior sobre contra-sensos que costumam nos rodear e não nos damos conta.

Sou cético e agnóstico, não creio na existência do sobrenatural. Pelo menos, não até que hajam provas concretas, plausíveis e irrefutáveis do contrário. E, na possibilidade existir, acredito que não seja da forma tradicional como nos é doutrinado.

As habituais afirmativas dogmáticas nos conduzem a ver este possível engenheiro do universo como um ser perfeito dissonante de nossas viciosas imperfeições. Porém, não é preciso ter um olhar muito aguçado para perceber traço inegavelmente humanas Nele de acordo com essas mesmas afirmativas.

Reza a tradição que Deus criara o homem a sua imagem e semelhança e que teríamos nos tornado imperfeitos por efeito do pecado original, mas o que dizer quando o próprio criador, elegido como a suprema perfeição, apresenta características de paixões tão imperfeitas e humanas como ódio a rancor e desejo de vingança?

Acredito que, se realmente houve ou ainda há algum tipo de ser ou seres construtores e mantedores do nosso universo, o mais provável é que não seja como vem sido descrito; e sim, que essas doutrinas não passam do produto do imaginário humano, ora dotado de sinceros anseios, ora de interesses de controle social e poderio sobre os crédulos.

Por fim, talvez nossa existência seja apenas constatada, mas não expectada pelo(s) possível(is) criador(es) do Universo. É provável que sejamos apenas uma variante casual resultante da criação das leis que regem a natureza, inclusive nossa própria consciência. Mas isso no caso de existir(em) realmente.

Por: Leandro Lima.

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# Acidez dos oceanos pode exterminar vida marinha até o final do século, revela pesquisa

Cientistas das universidades de Plymouth e de Santa Catarina divulgaram os resultados de uma pesquisa que estudou os efeitos do fenômeno da acidificação dos oceanos em organismos unicelulares no mar mediterrâneo.

(Foto: Divulgação / Fapesp.)

De acordo com os estudiosos, 30% dos foraminíferos pesquisados que habitavam os arredores de respiradouros submarinos vulcânicos de dióxido de carbono na baía de Nápoles, na Itália, desapareceram em decorrência do aumento dos níveis de acidez no local.

Segundo o estudo, o aumento do CO2 na região fez com que 24 espécies catalogadas anteriormente fossem reduzidas a apenas quatro. O mais preocupante, porém, é que o ponto de inflexão, ou seja, de morte desses seres, ocorre com o pH de 7.8.

“Este é o nível de acidez previsto para o final do século”, alertou um dos autores da pesquisa, Dr. Jason Hall-Spencer. Ele informou ainda que nesse grau de acidificação os organismos calcificados começam a desaparecer e os que não calcificam, assumem o controle.

"Estamos caminhando para que seja o caso neste século. A grande preocupação para mim é que, se não reduzirmos as emissões de carbono, corremos o risco de extinções em massa, degradação das águas costeiras e incentivo dos surtos de algas e águas-vivas tóxicas”, afirmou.

Fenômeno pode ter causado extinção da vida marinha no passado

A pesquisa ainda revelou que registros geológicos de 55 milhões de anos mostram uma sequência de fenômenos semelhantes aos atuais: liberação maciça de dióxido de carbono, seguida pelo rápido aquecimento dos oceanos e extinção da vida marinha.

Com isso, os estudiosos desconfiam que o processo de acidificação também aconteceu naquela época. "Esse foi um período em que grandes mudanças aconteceram na ecologia marinha", afirmou Dr. Hall-Spencer, que reforçou ainda que os estudos atuais podem permitir uma previsão do futuro dos oceanos.

[Escavocado do: Portal EcoDesenvolvimento]

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# Estudo questiona 'sobrevivência do mais forte' de Darwin

Charles Darwin talvez estivesse errado quando disse que a competição era a principal força impulsionando a evolução das espécies.

Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies", Charles Darwin introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural.

O autor de A Origem das Espécies, obra publicada em 1859 que lançou as bases da Teoria da Evolução, imaginou um mundo no qual os organismos lutavam por supremacia e em que apenas o mais forte sobrevivia.

Mas uma nova pesquisa identifica a disponibilidade de espaço para desenvolvimento de vida, em vez de competição, como o principal fator da evolução.

A pesquisa, conduzida pelo estudante de pós-doutorado Sarda Sahney e outros colegas da Universidade de Bristol, foi publicada na revista científica Biology Letters.

Eles usaram fósseis para estudar padrões de evolução ao longo de 400 milhões de anos.

Focando apenas em animais terrestres – anfíbios, répteis, mamíferos e pássaros – os cientistas descobriram que a quantidade de biodiversidade tem relação com o espaço disponível para a vida se desenvolver ao longo do tempo.

Ambiente

O conceito de espaço para a vida – conhecido na literatura científica como "conceito de nicho ecológico" – se refere às necessidades particulares de cada organismo para sobreviver. Entre os fatores estão a disponibilidade de alimentos e um habitat favorável à procriação.

A pesquisa sugere que grandes mudanças de evolução de espécies acontecem quando animais se mudam para áreas vazias, não ocupadas por outros bichos.

Por exemplo, quando os pássaros desenvolveram a habilidade de voar, eles abriram uma nova fronteira de possibilidades aos demais animais.

Igualmente, os mamíferos tiveram a chance de se desenvolver depois que os dinossauros foram extintos, dando "espaço para a vida" aos demais animais.

A ideia vai de encontro ao conceito darwinista de que uma intensa competição por recursos em ambientes altamente populosos é a grande força por trás da evolução.

Para o professor Mike Benton, co-autor do estudo, a "competição não desempenha um grande papel nos padrões gerais de evolução".

"Por exemplo, apesar de os mamíferos viverem junto com os dinossauros há 60 milhões de anos, eles não conseguiam vencer os répteis na competição. Mas quando os dinossauros foram extintos, os mamíferos rapidamente preencheram os nichos vazios deixados por eles e hoje os mamíferos dominam a terra", disse ele à BBC.

No entanto, para o professor Stephen Stearns, biólogo evolucionista da universidade americana de Yale, que não participou do estudo, "há padrões interessantes, mas uma interpretação problemática" no trabalho da Universidade de Bristol.

"Para dar um exemplo, se os répteis não eram competitivamente superiores aos mamíferos durante a Era Mesozoica, então por que os mamíferos só se expandiram após a extinção dos grandes répteis no fim da Era Mesozoica?"

"E, em geral, qual é o motivo de se ocupar novas porções de espaço ecológico, se não o de evitar a competição com outras espécies no espaço ocupado?"

[Escavocado da: BBC Brasil]

Nota do escavocador: Acredito que Sarda Sahney com esses estudos apenas introduziu uma questão sobre saber se o fenômeno da evolução pela ocupação de espaços vazios é causa ou consequencia da seleção natural. Uma vez que argumenta que a evolução dos mamíferos ocorreu por causa do vazio deixado pelos dinossauros, implica que, por não haver mais concorrência esses répteis, puderam então expandir-se. Reafirmando a Teoria da Seleção Natural (os mais fortes e bem-adaptados sobrevivem). Deste modo, se o dinossauros não tivessem sidos dizimados, os mamíferos talvez fossem extintos ou levariam muito mais tempo para dominarem a Terra.

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# Mulher, já pensou na possibilidade de não conseguir um bom emprego por ser bonita demais?

É o que deve estar pensando Debrahlee[1], funcionária de um banco americano que diz ter sido demitida porque suas curvas tiravam a atenção de seus colegas de trabalho homens.

Desde 2008, quando começou a trabalhar no Citibank, diz receber comentários inapropriados e sexistas de seus chefes. Ela relata que os mesmos, inclusive, a orientaram a usar roupas menos justas, mas alega não tê-lo feito porque outras funcionárias do banco usavam roupas mais justas ainda.

Ela pediu transferência de setor, mas o problema continuou. Ela chegou a entrar com um processo contra o banco, que não comentou a ação.

Em situação parecida esteve Georgina Wilbourne[2], ex-funcionária de uma padaria britânica em 2009. De acordo com a reportagem do canal online de notícias G1, a chefe de Georgina Wilbourne a demitiu sob a justificativa de que ela trabalhava muito devagar. Georgina Wilbourne retruca dizendo que, na verdade, foi demitida porque sua chefe ficava com ciúme pelo fato de ela chamar mais a atenção dos clientes da loja com suas curvas.

Depois de sair do emprego, Georgina posou para ensaio de jornal. (Foto: Reprodução/The Sun)

Tanto em um caso como outro, reparem, são as demitidas quem atribuem a causa do problema a própria beleza. Na verdade parece não haver nenhuma evidência de que realmente seja isto, a não ser a fala das duas.

É impossível realizar qualquer tipo de avaliação do perfil com base em tão poucas informações sobre ambos os casos. As características deles, no entanto, lembram muito os traços do transtorno de personalidade narcisista.

Este transtorno é definido pelo Manual Estatístico Diagnóstico de Transtornos Mentais,[3] da Associação Psiquiátrica Americana, como "um padrão invasivo de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia, que começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos."

E segue dizendo que Essas pessoas constantemente se preocupam com  fantasias de sucesso ilimitado, poder, inteligência, beleza ou amor ideal (Critério 2). Elas podem ruminar acerca de uma admiração e privilégios a que teriam direito e comparar a si mesmos com vantagem  sobre pessoas famosas e privilegiadas."

Para a realização de um diagnóstico é preciso uma avaliação muito mais criteriosa, atendendo a outros critérios também. Esta semelhança, no entanto, serve para se questionar até que ponto elas foram demitidas por realmente serem "bonitas demais", ou se isto é apenas uma fantasia ou racionalização delas. Poder ser, inclusive, verdade que foram demitidas por se vestirem inadequadamente.

Por outro lado, Alena Gerber [4], jovem alemã que foi banida de um calendário também por ser muito bela, realmente parece ter sofrido discriminação por isso.

A própria reportagem do G1 já comenta que as outras modelos que posaram para o calendário reclamaram da beleza de Alena Gerber. Diziam que ela tinha muitas curvas para uma alemã.

Existe um ditado popular que diz que as mulheres não se arrumam para os homens, e sim para outras mulheres. Se é mesmo verdade isto, faz algum sentido que algumas mulheres sintam-se "inferiores" diante de outras muito bonitas.

A beleza realmente tem um papel importante em nossas relações interpessoais. Vicente Caballo, importante psicólogo espanhol, autor do Manual de Avaliação e Treinamento das Habilidades Sociais [5], traz, em seu livro, dados sobre isto. Pessoas com boa aparência são mais aceitas socialmente do que aquelas que não se apresentem bem.

Importante dizer também que "boa ou má aparência" está muito ligado ao "cuidar de si", e não apenas a ter um "corpitchu lindu". Saber se vestir adequadamente, por exemplo, transmite uma boa aparência.

Seguindo esta perspectiva, vestir-se como se estivesse indo a uma festa quando está trabalhando não é vestir-se bem.

Uma pergunta trazida por Vicente Caballo em seu livro que serve para terminar este texto é: que condições tem alguém que não cuida nem de si, de cuidar de uma outra pessoa (namorado/a) ou de um trabalho?

Referências:

[1] Canal de Notícias G1 - Globo -  Americana que afirma ter sido demitida por ser 'sexy demais' recorre.
[2] Canal de Notícias G1 - Globo - Britânica diz que foi obrigada a deixar trabalho em padaria por ser 'sexy demais'.
[3] Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais - DSM IV - Associação Psiquiátrica Americana.
[4] Manual de Avaliação e Treinamento das Habilidades Sociais - Vicente E. Caballo.
[5] Canal de Notícias G1 - Globo -  Alemã é banida de calendário suíço por ser 'sexy demais'.

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# 60 maneiras de agir pela paz mundial, segundo a ONU

A Organização das Nações Unidas possui um documento que lista 60 maneiras de agir para estabelecer o equilíbrio do planeta - o trabalho desenvolvido pela organização desde sua fundação.

Sede europeia da ONU reúne 140 bandeiras nacionais. (Foto: Leandro's World Tour / Flickr.)

Criada há 60 anos, após uma guerra que dizimou muitos países e matou milhares de pessoas, logo que fundada, a organização tinha o objetivo de ajudar a estabilizar as relações internacionais e assegurar a paz mundial.

Mas com o passar o tempo, outras questões de grande importância internacional surgiram e foram agregadas à lista de prioridades da ONU: terrorismo internacional, mudanças climáticas, epidemias de doenças infecciosas e outras ameaças que não respeitam fronteiras.

O folheto 60 maneiras das Nações Unidas fazerem a diferença demonstra, através de exemplos, algumas das ações realizadas pela organização até hoje, e quais desafios serão enfrentados no futuro, em seu trabalho pelas gerações que virão.

Entre os tópicos abordados estão: Paz e Segurança; Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Social; Direitos Humanos e Meio Ambiente; Direito Internacional; Assuntos Humanitários e Saúde.

Fonte: Portal EcoDesenvolvimento.

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# Pesquisadores desenvolvem borboleta artificial, uma mistura de alta e baixa tecnologia

Uma nova borboleta artificial está revelando a importância das veias das asas e da frequência do movimento de 'sobe-e-desce'  no vôo das borboletas rabo-de-andorinha.

Modelo de uma borboleta rabo-de-andorinha, com peso e veias similares a uma real. (Foto: Divulgação.)

A minúscula máquina bate um par de asas feitas de um fino filme de polímero que pode permanecer no ar numa distância de quatro à cinco metros por um tempo, até que o elástico enrolado responsável pelo seu vôo se desenrole por completo, descrevem Hiroto Tanaka, da Universidade Harvard e Isao Shimoyama, da Universidade de Tóquio, na Bioinspiration & Biomimetics, edição de junho.

A equipe desenvolveu este modelo de borboleta andorinha para analisar seus padrões de vôo como uma forma de investigar as questões básicas sobre eles, algo que não poderiam fazer com borboletas vivas. "Não podemos pedir simplesmente para esses insetos, dizendo 'Hei, por favor, batam suas asas em 10 hertz,'" diz Tanaka.

Uma pergunta que os pesquisadores queriam responder era se o simples bater de asas das asas maiores para cima e para baixo era possível reproduzir um padrão de vôo ondulatório de uma borboleta rabo de-andorinha, sem que ela precisasse ajustar o ângulo das asas.

A rabo-de-andorinha, assim como outras borboletas, têm duas asas em cada lado do corpo, mas as asas dianteiras sobrepões-se às traseiras. Essa sobreposição pode obrigá-las a baterem o par de asas traseira e dianteira como se fosse uma única grande asa, especularam os pesquisadores. "Sobreposições como essa são comuns entre as borboletas, mas não entre os outros insetos voadores de quatro asas", diz Tanaka.

Para imitar a forma como as borboletas podem usar suas asas dianteiras e traseiras em conjunto, os pesquisadores criaram uma única asa grande em cada lado do "corpo". Eles usaram uma técnica com gravura de silício como molde para a criação realista das veias das asas e construíram o "corpo" em formato de balsa com madeira [leve] para manter o peso do modelo em 0,4 gramas, quase o de uma rabo-de-andorinha real.

Com câmeras de alta velocidade, os pesquisadores, em alguns poucos segundos, obtiveram imagens o suficientes do modelo  para analisarem os movimentos. Eles concluem que, simplesmente batendo suas asas para cima e para baixo, a máquina recriou o vôo real das borboletas. E que, comparando-se asas cheias de veias com asas sem veias, os pesquisadores descobriram que as veias endureceram as asas e as ajudaram a alcançar uma maior elevação. O movimento de sacudir o corpo também reforçaram a manutenção do inseto no ar.

A análise da equipe se encaixa na estrutura básica do que é conhecido sobre o vôo, diz Jane Wang da Universidade de Cornell, que também estuda a aerodinâmica dos insetos. "A configuração básica do movimento para cima e para baixo gera um impulso para a frente, dessa forma, esta técnica de vôo impulso para frente, é conhecida na aerodinâmica clássica desde 1930, se não antes", diz ela.

Fonte: Science News. (Tradução adaptada: Leandro Lima.)

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# Vespa do figo e figueira evoluíram juntos

A análise do mais antigo fóssil da vespa do figo conhecido até hoje revelou que este inseto permaneceu praticamente inalterado ao longo de mais de 34 milhões de anos.

Fóssil da vespa do figo foi encontrado na ilha de Wight.

Este fóssil foi encontrado na Ilha de Wight (Reino Unido) nos anos vinte do século passado, mas foi erroneamente classificado como pertencente a uma formiga  até que técnicas modernas de análise permitiram descobrir a qual espécie pertencia.

De acordo com Steve Compton, investigador da Universidade de Leeds e líder deste estudo que foi publicado na "Biology Letters", “o que  faz deste fóssil tão fabuloso não é apenas a sua idade, mas as semelhanças com as espécies modernas”. Tal significa que a estreita relação entre este tipo de vespa e a figueira foi desenvolvida há mais de 34 milhões de anos e que se manteve inalterada desde então.

Steve Compton comparou o fóssil com vespas do figo atuais e constatou que a forma e as características dos insetos são semelhantes. Evidencias moleculares levam-no a acreditar que “as vespas do figo e as figueiras foram evoluindo juntas por mais de 60 milhões de anos" e que, apesar das diferenças de clima e de predadores, estas plantas e os seus polinizadores são um exemplo de uma boa adaptação à evolução.

A ligação entre a vespa do figo e o seu anfitrião é de mútua dependência e benefícios. Estes insetos de 1,5 milímetros de comprimento têm desenvolvido uma fisiologia particular que lhes permite introduzir-se dentro das flores das figueiras, tornando-se essenciais para a polinização da planta.

Fonte: Ciência Hoje. (Adaptado ao português brasileiro.)

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