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# Cuidado! 'Percevejos vampiros' podem invadir sua casa e beber seu sangue durante a madrugada

Os "bedbugs" ou percevejos-de-cama (Cimex Lectularius) são uma espécie de parasita que se alimentam de sangue humano e costuma atacar à noite, infestam-se em residências como baratas e, ao contrário do que se pensa, não tem nada a ver com boa higiene ou falta dela e pode espalhar-se através de objetos encontrados na rua ou a própria roupa.

Após picar uma pessoa, o “bedbug” esconde-se nas dobras de colchões ou frestas e pode ficar sem se alimentar durante o período máximo de 1 ano.
(Foto: Yrichon/Flick.)

Acredito que poucas pessoas no Brasil têm conhecimento sobre  esta criatura, mas, enquanto conversava com uma amiga americana de Chicago que conheci num chat de intercâmbio de idiomas, ela me disse que sua casa havia sido infestada com esses bichos hediondos e que nunca na vida tinha ficado tão assustada, ao ponto de não mais querer dormir.

E, minha nossa!, disse que ela e sua mãe vão perder praticamente todos os seus objetos e roupas, já que essa criatura não tem preferência de local para por seus ovos.

Logo de cara, quando ela me perguntou se eu conhecia sobre estes tais bedbugs, achei que era algum tipo novo vírus ou contaminação de computador [rsrs!]. Mal sabia eu da gravidade desses percevejos.

Pensei que eles eram também um tipo de praga exclusiva da América do Norte ou de zonas temperadas, mas esses bichos, assim como o homem, sua principal fonte de alimento, eles podem viver praticamente quase em todos lugares do mundo.

Andei fazendo algumas pesquisas e descobrir que essas  coisas também atacam aqui no Brasil. Muitos hoteis do Rio de Janeiro, por exemplo, sofrem com essas pragas devido à grande circulação de pessoas vindas de várias partes do mundo. Elas podem trazer sem saber bedbugs escondidos em roupas e objetos, ou ainda apenas seus ovos que eclodem aqui para formar novas colônias. Destaquei abaixo os principais pontos da pesquisa sobre estes insetos:

Cientistas acreditam que o “BedBug” chegou ao continente americano ainda no século XVII, trazido por colonos europeus. Estes insetos praticamente desapareceram a partir da década de 50, quando a utilização de inseticidas de efeito residual, como o DDT, passou a ser uma prática comum e bastante eficaz para o seu controle.

Entretanto, nos últimos anos a ocorrência de infestações começou a aumentar após vários anos sem muita alteração. A proibição da utilização do DDT associado ao crescimento das viagens internacionais e ao aumento da densidade populacional com baixas condições sociais na periferia das grandes cidades são as causas mais prováveis para o seu retorno. E, em virtude do fenômeno da globalização, o inseto pode ser encontrado em várias áreas do mundo.

As camas são os locais mais comuns para esses insetos se alimentarem, se esconderem ou depositarem seus ovos. Além delas eles podem se abrigar em poltronas, cadeiras estofadas, fendas nas paredes e molduras e pilhas de roupa. Isto significa que praticamente qualquer local escuro e protegido pode se tornar ótima moradia para os percevejos.

Existem capas especiais que “lacram” o inseto no interior dos colchões impedindo que eles saiam ou piquem as pessoas durante a noite. Essa capa, que pode ser encomendada através dos profissionais, deve ser posta no colchão pelo período mínimo de 1 ano, que é o tempo máximo que o inseto fica sem poder se alimentar.

Além dos colchões, o parasita pode estar presente em outros objetos encontrados na rua que muitas pessoas costumam recolher para si como malas, roupas, brinquedos, qualquer coisa pode ter; não precisa necessariamente ter o percevejo, mas podem estar os ovos ou as ninfas (lêndeas).

Com relação às “bombas”, inseticidas especiais encontrados nos supermercados, na quase totalidade dos casos, elas servem apenas para “irritar” os insetos e espalhá-los para os outros cômodos da casa. Por isso, recomenda-se que, nos casos de contaminação por “bedbugs”, a primeira coisa a ser feita é contatar um profissional especializado e reconhecido.

Ataques noturnos

Geralmente, de manhã, as pessoas atacadas percebem pontos de sangue no lençol. Também é possível perceber manchas de sangue seco e rastros de fezes do inseto nas costuras do colchão e na fronha do travesseiro. Segundo especialistas, o ciclo de vida desse inseto constitui-se em 5 estágios, que vai da fase do ovo até adulto. Os machos e as ninfas saem do esconderijo para alimentar-se a cada 2 ou 3 dias. Alimentam-se de três a cinco minutos, tarde da noite, e depois retornam para o esconderijo, protegidos da claridade. Os ‘bedbugs’ (percevejos-de-cama) podem sobreviver por longos períodos (até 1 ano) sem se alimentarem.

Reações adversas

Algumas vítimas apresentam uma reação de pele característica ocasionada pela picada do inseto. Sabe-se que os ‘bedbugs' injetam um anti-coagulante que permite que o inseto sugue até que esteja plenamente satisfeito. Atraídos pelo calor e pelo dióxido de carbono, os insetos perfuram a pele das pessoas com duas trompas: uma para injetar saliva, que contém anti-coagulantes e substâncias anestésicas, e outra para chupar o sangue. Após a refeição, eles se escondem e “cochilam” em colchões, móveis, armários ou travesseiros.

A irritação resultante da ação do anti-coagulante em torno da picada pode ser severa, particularmente para as pessoas com a pele mais sensível. É difícil resistir e não coçar a picada, entretanto, o ato pode infeccionar a área.

Apesar de não transmitirem doenças para o homem, os percevejos causam grande desconforto. As picadas podem causar prurido, inchaço e inflamação, levando à irritação da pele e até a uma infecção. Com o passar do tempo, a exposição constante à saliva injetada durante a sua alimentação pode resultar em uma reação alérgica a picadas em pessoas mais sensíveis. Caso isso aconteça, a pessoa deve consultar com um médico para receber atendimento adequado.

Casos inusitados

Jornais de Nova York já publicaram histórias inusitadas sobre os insetos, como as de pessoas que pararam de dormir com o namorado ou namorada ao descobrirem que estes tinham percevejos no colchão ou da vereadora democrata, Gail Brewer, que propôs a criação do “Grupo de Ação Anti-Percevejos”. Espantados diante dessa situação, especialistas atribuíram a epidemia ao circulação de viajantes de todas as partes do mundo em grandes cidades.

Controle da praga

Um especialista em combate de insetos deve ser procurado para assegurar um controle seguro contra a infestação do ‘bed-bugs’. Em primeiro lugar, deve ser realizada uma inspeção completa na área infestada antes de iniciar os procedimentos. Todas as áreas onde existe a possibilidade de esconderijos devem ser identificadas e aplicado os inseticida de nível tóxico baixo para essa finalidade.

Não é aconselhável aplicar nenhum tipo de veneno por conta própria, pois isso poderia ser perigoso à saúde dos ocupantes do local.

Fontes: Postagem elaborada com seções do artigo sobre percevejos-de-cama, de Luis Gustavo Grijota Nascimento, do site Pragas e duma entrevista de Sherman de Souza, um exterminador pragas proprietário da Eastern Pest Solutionsde em New Jersey, Estados Unidos, sobre prevenção de ataques e infestações de 'bedbugs' às casas de comunidades de imigrantes brasileiros nos Estados Unidos, concedia ao Brazilian Voice Newspaper.

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